segunda-feira, 2 de maio de 2011

Precisa-se de saúde mental.




Eu me sinto bastante incomodada quando chega ao consultório um paciente com uma doença mental crônica, que toma medicação há anos, mas que nunca recebeu um tratamento psicoterapêutico adequado.
Falar “doença mental” é preocupante devido aos rótulos e preconceitos, me refiro mais especificamente a quadros sérios de ansiedade e depressão, doenças essas muito comuns no cotidiano.
Tenho dito e repetido o quanto a Psicologia é subtilizada no Brasil.
A Psicologia é uma construção teórica e uma prática que quando bem utilizada, contribui em demasia para a qualidade de vida do ser humano.
Em muitos casos fica claro como a combinação de tratamento farmacológico e psicoterapêutico é a alternativa mais adequada para a melhora do paciente.
O que falta é informação, é interdisciplinaridade.
Muitos médicos questionam, desconhecem e ainda subestimam a aplicação da psicoterapia.
É comum ver pacientes que procuraram médicos para se consultarem acerca de uma enfermidade e encontram como resposta: “ É emocional”.
Até aí tudo bem, o problema é que o médico muitas vezes não orienta o paciente a tratar deste problema dito “emocional” e o paciente permanece doente.
Fico impressionada com o aumento da quantidade de casos de ansiedade, mas meu objetivo não é ser alarmista, e sim sensibilizar para a prevenção.
Atividade física, nutrição adequada e autoconhecimento podem contribuir para redução de estresse e suas conseqüências.
A vida hoje é complexa, lidamos com violência, competitividade, pressão para o consumo entre outras coisas, mas é preciso cuidar do humano para que essa vida possa ser prazerosa e saudável.
Na dúvida questione seu médico, pesquise, se informe.