segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Você sabe pensar fora da caixa?




 

Pensar fora da caixa é uma expressão usada para descrever o comportamento criativo.

Na vida temos uma série de questões, problemas e desafios que nos solicitam comportamentos diferentes daqueles os quais estamos acostumados.

A criatividade advém de vários aprendizados anteriores.

A junção de conhecimentos de diferentes origens pode contribuir para o surgimento do comportamento novo, chamado comportamento criativo.

Como fazer para pensar fora da caixa?

Aprenda. Aproveite as oportunidades e crie situações de aprendizado.

As experiências muitas vezes poderão ser em áreas diferentes da sua área de atuação profissional.

A aproximação com a arte pode contribuir em demasia para esse processo.

Cinema, teatro, literatura e música trazem novas ideias, visões e possibilidades.

Ensaiar um passo de dança, uma aula de artes plásticas ou de teatro pode lhe ensinar algo novo, nunca antes imaginado.

Culinária, marcenaria, artesanato, artes marciais e outros esportes são exemplos de atividades que podem lhe ensinar a comportar-se no mundo de maneiras diferentes.

Sendo assim o que contribui para o comportamento criativo é uma vida repleta de novas experiências.

Além das novas e diferentes vivências, observar o comportamento das outras pessoas é uma forma muito eficiente de aprender comportamentos novos.

Não sabemos de tudo, às vezes a pessoa que está ao nosso lado pode ter uma maneira mais eficiente e criativa para a resolução de determinado problema.

 E por fim ouse. Comportar-se de maneira diferente pode desencadear certo medo, mas lidar com este sentimento, arriscar-se e experimentar algo novo poderá lhe trazer várias consequências positivas para a sua vida.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A importância da orientação profissional para o adolescente.


 

 
 

“ Saber “quem eu sou” e “como sou” é que permite escolher “o que fazer” e como fazer”.

Neiva(1995) apud Moura(2008)

 


O trabalho é uma atividade de grande importância na vida das pessoas.

O momento da escolha profissional vem com muitas dúvidas para o adolescente.

As dúvidas acontecem porque toda decisão implica numa escolha, numa perda.

Todos nós podemos desempenhar com competência e desenvoltura várias atividades ao longo da vida, mas em geral escolhemos e cursamos um curso de cada vez. Sendo assim quando a pessoa escolhe um curso mesmo que momentaneamente ela está dizendo não para outras possibilidades.

O mercado de trabalho hoje apresenta inúmeras alternativas. E neste ponto ocorre o que pode ser um grande problema. O adolescente tem que fazer uma única escolha num vasto universo de opções.

Dado este panorama é comum o adolescente pensar:

Quem sou eu?

O que eu quero para mim?

Que curso eu devo escolher?

Em qual faculdade?

Humanas, Biológicas ou Exatas?

Quanto tempo irá demorar?                              

Tenho características que este curso requer?

Este curso pode me trazer status social?

Terei possibilidade de um bom retorno financeiro?

O que meus pais vão achar de minha decisão?

Qual o meu projeto de vida?

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.  Nessa hora um trabalho de orientação profissional se faz importante para que ocorra uma escolha consciente.

A orientação profissional é um trabalho efetuado por um profissional psicólogo. Neste trabalho são realizadas diversas atividades que têm por objetivo desenvolver o autoconhecimento do adolescente e ampliar seu conhecimento sobre as profissões e o mercado de trabalho.

Quando o adolescente tem consciência de suas possibilidades e também de suas limitações ele tende a considerar estas em seu projeto profissional.

Um autoconhecimento deficitário pode contribuir para que o adolescente faça uma escolha que futuramente pode apresentar-se errônea.

Por exemplo, um adolescente pode admirar a profissão de engenheiro, saber que o mercado de trabalho é propício para esta área e da possibilidade de altos ganhos salariais, mas ao mesmo tempo ter significativa dificuldade para as disciplinas nas áreas de exatas. Esta dificuldade poderia impossibilitar a escolha deste adolescente pela profissão de engenharia uma vez que ele teria sérias dificuldades no decorrer do curso e alta probabilidade de desistência do mesmo acarretando prejuízos financeiros e emocionais.

Para que ocorra uma escolha profissional madura é necessário que o adolescente desenvolva algumas habilidades importantes no seu processo de decisão.

A entrada na faculdade e no universo do trabalho pode ser um momento muito feliz na vida do indivíduo. Uma escolha profissional adequada contribui para que a pessoa desenvolva uma atividade profissional com muito prazer, contribui para que a pessoa tenha uma vida feliz.

 

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Neiva, K. M. C. Escala de maturidade para orientação profissional(1999). In: Moura, C. B. Orientação profissional sob o enfoque da análise do comportamento.Campinas. Editora Alínea(2008).

 

 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A difícil arte de mudar



 

 

 “Estou sempre a fazer algo que não consigo, com vista a aprender como fazê-lo.”

                                                                                          (Pablo Picasso)

 

 

 

 

Nós no cotidiano nos acostumamos a sempre fazer as mesmas coisas, ir ao mesmo supermercado, fazer o mesmo caminho de casa para o trabalho, pedir o mesmo prato no restaurante de sempre.

É comum fazermos aquilo que já é conhecido com receio de experimentar o novo.

A conseqüência é que limitamos o nosso conhecimento do mundo.

Quando mudamos o nosso caminho corremos o risco de conhecer algo novo, prazeroso, agradável... Aquele café charmoso que nunca tínhamos visto aquela loja com ótimas roupas e um preço especial, o lindo cachorro caramelo daquela simpática casa repleta de hortênsias.

Mudar o caminho, viajar para destinos desconhecidos, fazer novos amigos nos faz mais hábeis, mais fortes.

A mudança trás um desconforto passageiro, mas como diria o escritor alemão Hermann Hesse “ser é ousar ser”.

Mudar não é fácil, costumo dizer que é colocar o desconforto no bolso, levá-lo junto e caminhar rumo ao novo. Fazer algo novo pode ser bem interessante e no fim fora o que for descoberto fica o orgulho de si próprio em ter tido coragem de ir em frente.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ser empático - eu no seu lugar e você no meu.



 

Existiria menos sofrimento no mundo se todos fossem mais empáticos.
Vou pedir licença para começar a falar sobre empatia usando um trecho do autor Fernando Sabino, no livro O menino no espelho:

“ O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa muito importante:

_ Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida?

_ Quero _ respondi.

 O segredo se resume em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: - Pense nos outros”.

Empatia é a colocar-se no lugar do outro e imaginar, supor os sentimentos tal qual o outro experiencia.

Por exemplo, um marido que grita com sua esposa, à medida que ele passa a imaginar o quanto chateia sua esposa com seu comportamento pode gradativamente ir diminuindo seu comportamento de gritar.

Um chefe que critica seu subalterno na frente do grupo pode supor como seu comportamento entristece seu funcionário e passar a falar com este separadamente.

As religiões ensinam a empatia.  O budismo diz: “não faça aos outros aquilo que você não quer que façam a você”. O cristianismo diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

A ideia aqui não é doutrinar, mas apontar como a cultura sugere que pensemos uns nos outros.

Quando eu penso no outro eu me comporto de maneira tal gerando conseqüências positivas para mim e para o outro.

Costumo brincar que um casal unido dá formação de quadrilha por que é muito interessante observar como uma relação de lealdade onde um pensa no outro e comporta-se a partir de tal é forte.

A sensação de que o outro fez coisas por mim pode contribuir para que eu queira fazer mais coisas pelo outro.

Na sociedade de hoje o que vemos é o aumento da evidência do papel do indivíduo. João ou José é um homem de sucesso, como se para isso não tivesse sido necessário que ele estabelecesse grupos e parcerias, que fosse ajudado.

Quando eu coloco o indivíduo na frente do grupo eu contribuo para que a rivalidade e a competitividade cresçam e assim as relações pessoais ficam mais frágeis.

Já ouvi dizer que em tribos indígenas todos são responsáveis por todas as crianças, seja este filho ou não.

Quando eu me comprometo com o outro, seja ele familiar, amigo ou desconhecido eu cuido do outro e assim contribuo para que a vida em sociedade seja mais saudável e feliz.

 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

E não foram felizes para sempre- quando a relação acaba.

        

A vida e a fantasia são bem diferentes e o clássico final feliz dos filmes só acontece mesmo nos filmes, muitas vezes uma relação que começa cheia de paixão aos poucos vai se desgastando por este ou aquele motivo e chega ao fim.

É comum acabar o afeto, a lealdade, o compromisso, mas o vínculo permanecer ali.

Ficando duas pessoas distantes, ressentidas, ligadas pelo apego, pelo medo, por circunstâncias outras que não o afeto recíproco.

Para buscar uma separação que seja razoável, com respeito e serenidade é preciso uma dose de coragem.

Coragem em deixar para trás a história, a conveniência, o status social e nível econômico.

Como diz aquela antiga frase: ás vezes é preciso perder para poder ganhar!

Também é preciso ter humildade para aceitar que a relação acabou que no futuro os caminhos trilhados serão diferentes.

É frequente uma das partes entender mais cedo que a relação acabou, neste caso é hora da outra parte usar de sensibilidade e delicadeza para que o outro entenda.

Uma separação é sempre dolorida por que significa o fim de planos, de sonhos, de expectativas, mas mais dolorido é manter-se por anos numa relação ruim.


Manter-se num casamento ruim é privar-se do novo, é não correr o risco de ter outra história, uma história mais feliz.

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você tem um minuto?




Fico aqui a imaginar a resposta que você daria a essa pergunta e acredito que esta varie de acordo com quem faça a pergunta, com o que tem na agenda para fazer, se tem um tempo ou não.

Dar nosso tempo para alguém é algo muito precioso.

Em geral damos facilmente nosso tempo para chefes e pessoas das quais podemos receber algum tipo de punição se assim não o fizermos.

E os familiares? Amigos? Animais de estimação ou simplesmente desconhecidos?

O que eles precisam fazer para conseguirem o seu tempo?

Algumas pessoas parecem gostar de repetir: Eu não tenho tempo, eu não tenho tempo, eu não tenho tempo...

A imagem do executivo atribulado parece ser o ideal de muitas pessoas. Como se não ter tempo significasse ser bem-sucedido.

Doar tempo em demasia ao trabalho significa sacrificar outras necessidades pessoais.

É importante ter equilíbrio e dedicar tempo às diversas áreas da vida: área familiar, afetiva, social, espiritual entre outras.

Realizar um sonho de anos, fazer aulas de sapateado ou enfim aprender a tocar saxofone requer tempo.

Brincar com o filho, assistir seu treino de futebol requer tempo.

Passar hidratante no corpo ouvindo sua música preferida requer tempo e assim requer tempo brincar com cachorro, visitar sua avó, tomar um chopp com os amigos, namorar, rever as fotos antigas... Tudo isso requer tempo.

Na correria é comum às pessoas esquecerem até mesmo de respirar adequadamente, imagine você respirar algo que nos é vital.

Queixas de ansiedade e estresse lotam os consultórios, a falta de tempo adoece.

Importante é priorizar, não somente entrar no turbilhão da vida.

Nós escolhemos o tempo todo ao que vamos dedicar nosso tempo, não somos escravos do relógio, às vezes nos colocamos como tais, mas podemos assumir o controle e mudar algumas atitudes.

Eu costumo brincar: “Faça o possível, deixe o impossível para depois”.

Essencial é reconhecer que temos limites porque dar conta de tudo, tudo mesmo ninguém dá, sempre ficará faltando algo a ser concluído.

Nem tudo é essencial, não somos insubstituíveis e... E apesar do misticismo envolvido neste ano nós sabemos que mundo não vai acabar não é mesmo?

Enquanto houver vida sempre teremos tempo.





* Texto originalmente publicado na revista Acontece Regional

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conduzindo suas relações.






Um tempo atrás Morgan Freeman foi premiado no Globo de Ouro e eu lembrei que tinha um dvd do filme Conduzindo Miss Daisy para assistir.
Alguns filmes eu já começo a assistir como se estivesse prestes a entrar em contato com algo muito precioso. Os prêmios, elenco, roteiro já davam essa dica e foi o que de fato aconteceu.
O filme conta a história de um senhor negro que se torna motorista particular de uma velha senhora judia.
A relação que no início se apresenta truncada devido a não aceitação da velha senhora deste motorista em sua vida aos poucos vai se transformando numa genuína e bela amizade.
A senhora, Jéssica Tandy numa impecável atuação, que primeiramente antipatizava com o personagem de Morgan Freeman desenvolve por ele esse nobre e correspondido sentimento.
As amizades são assim frutos de construção. O filme nos ensina como as relações podem crescer quando damos espaço para que elas cresçam.
Ser amigos de quem se tem muitas afinidades é relativamente fácil, difícil é ser amigo de quem é diferente de nós.
Na vida nem sempre convivemos com pessoas as quais nos identificamos, nem sempre convivemos com pessoas que possuem a mesma crença religiosa, posição política, orientação sexual, gosto musical e/ou que torçam pelo mesmo time de futebol que nós.
Na vida o tempo todo nós temos que lidar com a diferença.
Tolerância é palavra de ordem, por isso se você possui um colega de trabalho com quem não se dá muito bem, quem sabe não é hora de amenizar as diferenças, priorizar as semelhanças e aí sim dar chance para que essa relação cresça e contribua para que seu dia-a-dia se torne mais leve. Fica a dica!