Um tempo atrás Morgan Freeman foi premiado no Globo de Ouro e eu lembrei que tinha um dvd do filme Conduzindo Miss Daisy para assistir.
Alguns filmes eu já começo a assistir como se estivesse prestes a entrar em contato com algo muito precioso. Os prêmios, elenco, roteiro já davam essa dica e foi o que de fato aconteceu.
O filme conta a história de um senhor negro que se torna motorista particular de uma velha senhora judia.
A relação que no início se apresenta truncada devido a não aceitação da velha senhora deste motorista em sua vida aos poucos vai se transformando numa genuína e bela amizade.
A senhora, Jéssica Tandy numa impecável atuação, que primeiramente antipatizava com o personagem de Morgan Freeman desenvolve por ele esse nobre e correspondido sentimento.
As amizades são assim frutos de construção. O filme nos ensina como as relações podem crescer quando damos espaço para que elas cresçam.
Ser amigos de quem se tem muitas afinidades é relativamente fácil, difícil é ser amigo de quem é diferente de nós.
Na vida nem sempre convivemos com pessoas as quais nos identificamos, nem sempre convivemos com pessoas que possuem a mesma crença religiosa, posição política, orientação sexual, gosto musical e/ou que torçam pelo mesmo time de futebol que nós.
Na vida o tempo todo nós temos que lidar com a diferença.
Tolerância é palavra de ordem, por isso se você possui um colega de trabalho com quem não se dá muito bem, quem sabe não é hora de amenizar as diferenças, priorizar as semelhanças e aí sim dar chance para que essa relação cresça e contribua para que seu dia-a-dia se torne mais leve. Fica a dica!
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