segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Você tem um minuto?




Fico aqui a imaginar a resposta que você daria a essa pergunta e acredito que esta varie de acordo com quem faça a pergunta, com o que tem na agenda para fazer, se tem um tempo ou não.

Dar nosso tempo para alguém é algo muito precioso.

Em geral damos facilmente nosso tempo para chefes e pessoas das quais podemos receber algum tipo de punição se assim não o fizermos.

E os familiares? Amigos? Animais de estimação ou simplesmente desconhecidos?

O que eles precisam fazer para conseguirem o seu tempo?

Algumas pessoas parecem gostar de repetir: Eu não tenho tempo, eu não tenho tempo, eu não tenho tempo...

A imagem do executivo atribulado parece ser o ideal de muitas pessoas. Como se não ter tempo significasse ser bem-sucedido.

Doar tempo em demasia ao trabalho significa sacrificar outras necessidades pessoais.

É importante ter equilíbrio e dedicar tempo às diversas áreas da vida: área familiar, afetiva, social, espiritual entre outras.

Realizar um sonho de anos, fazer aulas de sapateado ou enfim aprender a tocar saxofone requer tempo.

Brincar com o filho, assistir seu treino de futebol requer tempo.

Passar hidratante no corpo ouvindo sua música preferida requer tempo e assim requer tempo brincar com cachorro, visitar sua avó, tomar um chopp com os amigos, namorar, rever as fotos antigas... Tudo isso requer tempo.

Na correria é comum às pessoas esquecerem até mesmo de respirar adequadamente, imagine você respirar algo que nos é vital.

Queixas de ansiedade e estresse lotam os consultórios, a falta de tempo adoece.

Importante é priorizar, não somente entrar no turbilhão da vida.

Nós escolhemos o tempo todo ao que vamos dedicar nosso tempo, não somos escravos do relógio, às vezes nos colocamos como tais, mas podemos assumir o controle e mudar algumas atitudes.

Eu costumo brincar: “Faça o possível, deixe o impossível para depois”.

Essencial é reconhecer que temos limites porque dar conta de tudo, tudo mesmo ninguém dá, sempre ficará faltando algo a ser concluído.

Nem tudo é essencial, não somos insubstituíveis e... E apesar do misticismo envolvido neste ano nós sabemos que mundo não vai acabar não é mesmo?

Enquanto houver vida sempre teremos tempo.





* Texto originalmente publicado na revista Acontece Regional

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