Por formação e avaliação da importância, tenho afinidade em falar sobre a temática da sexualidade.
Dia desses fui convidada a conversar sobre este tema em uma escola estadual da cidade de Limeira. O grupo com quem conversei era composto de alunos do Ensino Médio, com idade média de 17 anos, idade essa em que muitos estão começando ou já iniciaram sua vida sexual (segundo dados do Ministério da Saúde, o adolescente brasileiro inicia sua vida sexual por volta dos 14 anos e a adolescente por volta dos 15 anos).
Entre outras questões referentes a temática da sexualidade, conversamos sobre a morfologia humana, diferenças entre gêneros, DSTs, orientação sexual, prevenção às doenças e à gravidez, afetividade.
Sempre é muito interessante observar a adesão e receptividade dos jovens quando nos propomos a falar sobre este tema. Sinto que eles se sentem respeitados, ouvidos, acolhidos.
Num dado momento da conversa propositadamente perguntei quem já havia falado com os pais sobre sexo, de um grupo de pouco mais de vinte alunos, duas foram as mãos que vi levantadas e então conversamos sobre a dificuldade que os pais tem de conversar sobre este tema.
Sexo ainda é tabu. Conversar sobre sexo é essencial para um bom desenvolvimento da sexualidade.
Entendo quando os pais dizem que não se sentem preparados para discutir o tema, nós fazemos aquilo que sabemos fazer, e em geral os pais de hoje também não tiveram pais que conversaram com eles sobre sexo. No entanto, sempre é possível aprender. Buscar leituras sobre os temas, assistir palestras, filmes, conversar com profissionais da saúde e/ou educação pode contribuir para que os pais se sintam mais seguros para abordar o tema.
Acho importante frisar que os pais não precisam iniciar “ a conversa” dando tom de formalidade a questão, é possível e até mais agradável aproveitar os acontecimentos do dia-a-dia, a cena da novela, a reportagem do jornal ou tv para iniciar o que pode ser uma proveitosa troca de idéias. Digo troca de idéias, porque é importante que o adolescente ou mesmo criança seja ouvido. Mais que informação é necessário boa vontade, saber ouvir e evitar “dar lição de moral”.
É essencial que a conversa aconteça antes da problemática na vida da criança e/ou adolescente.
Prevenção pode contribuir para o desenvolvimento de uma vida sexual saudável.
Para os pais é enfrentar a timidez e assumir esta responsabilidade.
Excelente tema!
ResponderExcluirDificilmente os pais sentem-se preparados para falar sobre este assunto, até aí tudo bem, é um tema difícil mesmo de ser abordado com um filho, mas a questão é, deve-se buscar esse preparo de alguma forma.
Acho que nesse momento é importante deixar de lado certos preceitos como moralismo, dogma religioso, timidez e preconceitos.
ADOREI O TEMA DO ASSUNTO....
ResponderExcluirPOIS HOJE EM DIA OS PAIS NÃO TEM CORAGEM DE CONVERSAR COM SEUS FILHOS SOBRE ESSE ASSUNTO, POR ISSO QUE HOJE AS MENINAS DE 14 A 15 ANOS DE IDADE INGRAVIDA PORQUE OS PAIS NÃO CONVERSAM E NÃO ENSINA O QUE PODE FAZER OU NÃO...